Será que respiras livremente?...

Um suspiro, um simples suspiro dado com a liberdade que nem sempre tive, com a vontade de percorrer o desconhecido e de viver o que ainda nem sequer foi vivido. Sentir o ar e a brisa fresca a entrar pelos pulmões e como um passo de magia o coração começar a bater com muito mais força, com uma intensidade que desperta em mim emoções e até mesmo sentidos que até então estavam adormecidos dentro das chuvas de um inverno que foi diferente de todos os outros. Liberdade, mas o que é bem ser livre? Não sei dar a resposta e certamente falamos tantas vezes em liberdade e desconhecemos na totalidade o que ela é e o que ela representa para cada um de nós, para cada uma das pessoas que nos rodeia e o que na realidade ela é capaz de fazer tanto em vidas vividas como em vidas que começam a dar os primeiros passos. Gosto de ser livre e isso chega para sentir o que quero dessa mesma liberdade, sei que não sou totalmente livre mas é nessas pequenas proibições que surge o risco e a nossa maneira de romper com barreiras e poder agir de uma forma que por momentos parece apenas guiada pelas vontades e não pelas obrigações. É no romper com as estruturas que comandam a nossa vida que aprendemos e acabamos por crescer, daí deriva o arrependimento, o erro, a vontade de voltar atrás e de uma forma ou de outra acaba por nos dar uma experiencia que se irá reflectir nas nossas acções posteriores. Quero apenas continuar assim, a poder respirar livremente e a poder sonhar com aquilo que na realidade não desapareceu e que a cada dia que passa vejo que afinal não foi um engano mas sim uma simples e feliz coincidência que o dito destino colocou na minha vida e me fez viver. Há coisas que não se esquecem, pessoas que marcam e vidas que pensávamos não viver e que no final de contas acabamos por bater com elas de frente. Não é uma estranha forma de vida, apenas é uma vida diferente de todos aqueles que querem ser iguais...

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