Nunca seria o mesmo sem ti...

Olhei pela janela do carro, embaciado pela humidade de uma noite fria e vi ao longe um reflexo daquilo que pensei seres tu, nesse momento não sabia o que fazer, não sabia o que sentir, o meu corpo ficou estático e o meu coração parecia querer gritar o teu nome na esperança que olhasses para trás e que os meus braços agarrassem os teus e assim pudéssemos encostas os nossos corpos e estas nossas duas almas. Foi então que um clarão vindo de outro mesmo carro, deitou aquele meu sonho e aquela minha esperança por terra e vi que afinal não eras tu e isso entristeceu tanto o meu dia como a desejo de te poder encontrar numa qualquer esquina daquele local que sei que é teu e que não me importava que fosse nosso. Descobri que com a simplicidade e com a humildade de dias pacatos conseguimos ser bastante felizes, que dessa mesma simplicidade surge a verdade e não uma representação que costumo assistir sempre que vivo nestas pequenas cidades em que todos têm a ambição de ser melhores que os outros. Sei agora ver o porquê de tudo isto, o porquê de nunca esquecer mas acima disso tudo o porquê de te encontrar e de mudares a minha vida e a minha maneira de pensar. Sei que tudo isto me deixou feliz e que me deu muito mais força para lutar por o que quero, para viver, para sentir, amar, perder, ganhar mas no final de contas chegar a cama, sempre que a noite cair, e saber que jamais irei desistir daquilo que quero e de resistir sempre, por maior que seja a queda, e poder chegar assim ao ponto em que acredito que não sou apenas eu e apenas tu mas sim um nós, um nós que a vida junto e que se torna impossível de desatar. Há sempre um nós e haverá sempre laços que nunca se desatam apenas que se podem desapertar mas que mais dia ou menos dia acabam por voltar à sua forma original...Juntos...

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