Nem sempre se sabe o porquê...

Agarramo-nos à vida nem sabemos bem porquê, corremos em busca da felicidade e muitas vezes nem sabemos como ela será, sabemos que precisamos de alguém, sabemos que sozinhos jamais conseguimos viver, sabemos que o amor é uma constante na nossa própria vida. Choramos, sorrimos, corremos, caímos, cantamos e até mesmo ficamos calados, tudo é um sonho, tudo tem uma vez de existir, um tempo certo, uma página escrita, uma folha rasgada. Vivemos de incertezas e é isso que dá alguma adrenalina na nossa vida, entramos numa montanha russa sempre que nos levantamos da cama, entramos no jogo da vida, uma selava, com coisas boas e perigos constantes ao virar da esquina. Destino, algo nosso ou apenas exterior a nós? Algo que construímos ou que uma força superior constrói por nós? Penso que está nas mãos de cada um construir a sua própria vida, traçar os seus próprios caminhos, escrever a sua história, viver os seus romances mas acima disso está nas mãos de cada um amar e ser amado viver o sentimento e deixar-se conduzir de olhos fechados apenas baseados na confiança que tudo vai ser feliz, que tudo vai ser lutado mas alcançado. Dou por mim a pensar que não conheço o verbo desistir, que posso partir sim, mas nunca desisto, que posso virar as costas, que posso esconder, que posso tentar esquecer mas desistir nunca, nem que seja nos momentos em que o mundo parece cair sobre as minhas costas. Nessas alturas temos aqueles que tanto me orgulho de chamar amigos, aqueles que deixam as suas vidas, largam as suas preocupações para poderem agarrar o nosso mundo, poderem suportar aquilo que é apenas nosso para que não caiamos, pega-nos nos braços, levantam-nos a cabeça, enxugam-nos as lágrimas e enchem aquele dia cinzento de cores que acabam por permanecer. Amizade é bem mais que amor, acredito que amizade é aquilo que todos procuramos, por mais que às vezes falhamos nas escolhas e por mais que a desilusão apareça...

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