Um pouco do mesmo...

O primeiro suspiro numa noite irreal onde o mar invade esta minha casa, em que as recordações saiem deste meu coração que apenas sonha em ser feliz. O amor escorre-me por entre as lágrimas de uma felicidade repentina e tão diferente daquilo que já vivenciei, que já senti em pequenos toques de uma flor, em pequenos sentires de dias em que o sentimento se torna mais forte. Hoje apenas desperto para uma utopia que pensava inalcançável, hoje vejo que nem sempre o caminho percorrido era o mais certo e que descuramos todo um resto, todo um mundo que nos rodeia e tanto tem para nos dar. O amor assim aparece reconfigurado, de uma maneira completamente diferente daquilo que antes conhecia, daquilo que antes vivia e pensava ser a única forma de amar, o único caminho a percorrer. Amor, amor, mas será que todo este amor não passará de mais uma ilusão ou de um coração que apenas pede conforto? As respostas ficam a divagar por uma incerteza que persiste em ficar ancorada a cada um de nós, que permanece presente sempre que procuramos justificação para os nossos actos de amor, para as nossas dores de uma desilusão que teima em não passar. Sou assim um pedaço de tudo o que já vivi, uma réstia de nada que fui perdendo, com este tempo que constantemente passa e com a vontade de não voltar a cair nos braços de quem não tem forças de lutar, de quem não sabe o que é um sonho, o que é amar. Tudo é mais uma vontade do que uma realidade, tudo se torna mais um capricho do que uma simples verdade, tudo se trata de amor e não de apenas paixão, tudo é construído e não apenas ficcionado, assim, mais vale viver esperando por o momento certo do que viver o errado...

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