Fuga...

Por entre as cortinas de um sentimento indiscreto estavas tu, por entre a multidão destacava-se aquilo que de mais verdadeiro existia e o olhar, apenas e somente o olhar prendia as almas uma na outra, prendia os corações um no outro. Batalhamos constantemente por aquilo que mais acreditamos, uns vivem de amor e outros da ausência do mesmo, daquela forma estranha de vida ou até mesmo tão igual à maneira como eu acabo por viver cada dia. Os impulsos aparecem em simples momentos em que o coração grita mais alto e que nós não conseguimos controlar tudo aquilo que ali se passa, tudo o que um dia passou a ser uma realidade na nossa vida por mais que tentamos a esquecer ou até mesmo mudar o rumo dos caminhos que vamos cruzado e embatendo de frente por obra do acaso ou até mesmo do destino que muitos falam mas que ninguém o consegue desvendar. O amor e sempre o amor, aquele que nos arrasta por entre tudo e todos, por entre caminhos conhecidos e até mesmo num desconhecido tal, que perdemos a noção de nós, a noção de um lutar por um sonho e não por mais um engano. Sinto que a força não será tudo, que o destino nem sempre é como queremos e que somente quando se rema na mesma direcção o barco chega ao destino que sempre quisemos, a um final que sempre projectamos como feliz. Ontem foi o fim de um princípio que começa hoje mesmo...

Comentários

  1. E o impulso já é o grito do coração, não é verdade? Lindas as tuas palavras, sempre me encanto e me revejo ao ler-te. Muito bom. Abraço.

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