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A mostrar mensagens de março, 2012

Hoje lê-me...

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Simbologia de dias quentes, de paixões ardentes e de um amor diferente dos demais, um amor vivo em quem o semeou, em quem o regou e viu crescer. Instantes que marcam, saudades que ficam, uma falta constante entre ter e não ter, entre agarrar ou deixar livre, solto, vivo, desperto nos dias em que se caminha, nas noites em que se procura. Amantes irreais, sonhadores demais, assim são, uma complementaridade de tudo, um pedaço de nada que possa existir. Melodias permanecem, imagens invadem e fica sempre a necessidade de voltar atrás, de pegar, de agarrar e juntar ao peito, ao peito que sente, que desperta emoções, que mostra a verdade por entre os silêncios que tudo dizem, por entre as palavras mudas que tanto falam. Sol que banha o rosto, cores que dão vida à uma história que tantas reticências tem, que tantos obstáculos encontra. São a distância física, a proximidade de um sentir, são o calar de tudo, o dizer de nada, são eles que sentem e são eles que não partilham esse mesmo amor, esse

Caminhos inversos, amores constantes...

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Caminhos traçados sobre mantos de neblina, finas camadas de um inverno dissipador, esquecido do sentimento de quem ama, de quem corre atrás de um sonho, um sonho tão vivo e real, tão sentido e lutado. Caminha sobre as imunes pedras, aquelas que não sentem dor contrariando o seu coração, mortas perante um seguir, esquecidas perante o seu querer. Mundos inversos, histórias inacabadas, promessas rasgadas e uma saudade que o arraste, que o deslaçara por dentro, que o corrói por fora. Velho caminhar, solas dos pés gastas, mundo vazio, assim está ele, presente num abismo, agarrado a um passado que não o faz avançar. Insensato coração, destino infiel que não se lembra de quem o quer bem, esquece-se de pessoas, entrega-se a lamentares tardios, aqueles que doem mas que não se curam, aqueles que moem e impossibilitam de avançar. Despe-se de tudo, entrega-se a si e isso salva-o, salva aquela alma lutadora, guerreira de noites escuras, contempladora de dias solarengos. Simples, simples são os inst

Dia diferente...

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Antagonismos de forças presentes, de um querer eminente entre ter e não ter, amar ou esquecer. Numa fracção de tempo perde-se, ganha-se, sorri-se ou chora-se um amor partido, um amor que desvaneceu sobre as mãos de quem não o segurou, de quem preferiu buscar a felicidade para além daquilo que possuía, para além de uma realidade que tão bem conhecida. Fragmentos de um amor, saudades de uma ausência, tudo fica, nada vai, mas acaba sempre por permanecer a história, aquela que faz parte de nós, que se entranha na pele, que se crava no coração, em forma de tatuagem, em instantes de recordação. Caminha-se sobre uma corda bamba, um instável caminho que tem o dom de surpreender, de prender, de agarrar e sugar a quem se prende a um passado, a quem desconhece um presente e nunca ouviu falar de um futuro, de um fim que se torna espelho do querer, do sonhar, do projectar e de um lutar, de um lutar de uma vida, de uma vida que nem sempre é justa. Sabe-se pouco sobre o que é amor, ele não se torna e

Amor de gracejo...

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Sopro fino de um vento que me arrasta por entre caminhos reais, por sonhos vividos naqueles momentos em que dedilho as teclas deste piano, em que me sento sobre o soalho desta minha casa, deste lar em que as recordações ganham vida, em que o sol trespassa por entre as cortinas brancas deste salão. Melodias ecoam por esta casa fora, e eu, eu aqui estou sentado, recordando um passado, vivendo um presente tão vivo em mim, tão vido nestas minhas veias em que corre o sangue de um novo caminhar, de um amor que me preenche o imaginário, que me segura a realidade de uma história construída, sentida, vivida em mim, em nós, naquilo que somos, naquilo que nos formamos. Simplicidade de gestos, ternura na ponta dos dedos, toco paixões, escrevo canções, canções repletas de um lutar, de um caminhar por entre caminhos que nos cruzaram, que nos fizeram ser personagens principais sem guiões, sem encenações forçadas ou palavras inacabadas. Bailamos sobre as pontas dos pés, erguemos barreiras, transpusemo

Uma história de todos nós...

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(Hoje sente-se, tirem um pouco do vosso tempo e leiam este post, sintam esta história que aqui vos deixo, espero que goste...) Simples contador de histórias, poeta das suas próprias convicções, actor principal do seu destino, do seu viver. Pedro, poderia assim ser chamado mas refugiara-se num nome que não era o seu. Artista de circo, amante da aventura preferiu deixar o certo pelo incerto, trocar o aconchego do lar e partir rumo a um sonho, a uma estranha forma de viver que desde pequeno lhe colocava um brilho no olhar. Priscila, simples nome, significado intenso, os seus pais falavam que era nome da rainha do deserto, de uma força grande, de um poder enorme. O destino os juntou, duas pessoas lutadoras, um sonho, serem livres na sua história, serem um destino construído, um amor vivido. Trapezista sem rede, assim era Jasmim, o nome escolhido por quem quis ser diferente, por quem nunca fechou os olhos aquilo que lhe fazia feliz, aquilo que o realiza no passar das horas e no sentir de u

A complementaridade de um amor...

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Sentimento firme, ancorado a este meu peito, a este viver em que me entrego a ti, em que me perco em nós. Simples são os momentos que me fazem recordar a tua presença, o teu sentir e aquele olhar diferente, que tudo diz por entre os silêncios que podem existir. Ainda hoje sou o espelho do que sempre quis, sou o reflexo de um sonhar vivo em mim, presente em cada instante em que me dispo de mascaras, em que as emoções surgem por entre as expressões de um querer, um querer bem mais forte do que aquilo que aprisiono dentro do meu peito. Claridade, a claridade permanece dentro desta meu lar, trespassa por entre as ventanas desta janela, por entre finas camadas de um recordar, de uma melodia que ecoa dentro de quem sente, de quem vive uma história de amor. São longos os caminhos que formam uma felicidade, são fortes os passos que caminham na direcção de um realizar, de um lutar por um vencer, por um amor que dá vida, que forma vida, mas no final tudo tem o seu valor, tudo consegue ser único.

Presença da Ausência...

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Presença da ausência, avesso do meu lado direito, mexer do meu mundo, verter da minha lágrima. Vida em mim, vida em ti, em nós, simples momentos marcantes, despedidas ofuscantes, sentimentos resistentes de um tempo que passa mas que não tem o dom de apagar. Olhar verdadeiro, sentimentos aventureiro, um sonho por realizar, um caminho por caminhar, assim somos, dois amantes, duas almas distantes, um só sentimento e, esse, esse permanece vivo no peito de quem o formou, de quem o viu crescer, de quem o alimenta para que se mantenha forte e vivo, imponente e lutador. Saudade, fala-se de saudade, deste recordar que faz de nós pessoas melhores, que nos encaminha na direcção de ventos e marés, que nos arrastam para junto de quem nos quer bem, de quem faz parte do nosso mesmo viver. Escrevemos histórias, capítulos apenas, escrevemos o que nos vem na alma, o que nos inquieta o coração, sorrimos com sorrisos, emocionamo-nos com amores perdidos, somos carne, sangue que se verte, diferentes em tudo

Melodia de um amor...

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Saboreia aquela recordação que ficou, aquela partida que um dia chegou ao teu lar, à tua casa, ao teu coração. Enxuga as lágrimas vertidas pelo rosto, ama os mais pequenos instantes que te fazem sorrir, desperta amor e não semeeis ódios dentro de ti. Enche a mão cheia de sonhos, balança por entre as nuvens ou até mesmo os céus mais claros. Pinta a vida de todas as cores, com todos os cheiros, com os mais intermináveis sabores. Esquece-te de ti, encontra a verdadeira razão do teu caminhar, sente quando assim o é e não aprisiones o coração a um passado repleto de negrume. Mostra o que de melhor há em ti e não te deixes derrubar por uma palavra amarga, por um dizer de quem não te conhece, de quem não consegue ver o teu verdadeiro valor. Na vida é mesmo assim, há quem nos ama e quem nos desama, há quem cuida de nós e quem se esquece da nossa existência. O importante mesmo, aquilo que jamais deveremos abandonar é o que somos, como pensamos, pequenos pedaços de nós que nos fazem ser difere

Te encontrarás aqui...

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Falta, falta pedaço de mim, simples fragmento daquela minha felicidade esperada, conseguida, esquecida por entre os dias passageiros de um querer, de um voltar a viver, de um amor que passa barreiras e fronteiras, sonhos e até mesmo um coração reprimido, preso contra o peito, ancorado a um esquecer que só faz é lembrar. Musicas, fotografias, tudo resta e o que falta? Falta viver, sentir a intensidade do abraço, o sorriso contagiante que nos leva por uma viajem alucinante em que nos perdemos, em que nos encontramos, em que amamos despidos de mascaras, entregues à realidade daquele sentimento, daquele nosso amor. Partiste e contigo foi um pouco de mim, partiste e aqui ficou um pouco do te ser, a tua alma mais verdadeira, a simplicidade de um olhar que dizia tudo por entre os silêncios em que nos encontrávamos, em que confessávamos o nosso maior sentimento, o nosso mais forte sonhar. Procuro-te e tu me procuras, eu te desejo e tu me desejas nos dias mais escuros, nas noites mais sozinhas.

Reflexos, coincidências, vidas...

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Segura-me, prende-me contra o peito e sente cada pulsar do meu coração, cada fragmento deste meu sentir imenso, deste meu querer submerso num manto de neblina, numa fracção de tempo parado entre o ter e o esquecer, o querer e o partir. Caminha na mesma direcção que eu, rema contra marés, enxuga lágrimas, larga o passado. Vive cada momento, sente cada segundo, sorri nas fragilidades e sê forte nos momentos mais pesados. Pinta a vida de todas as cores, ama quem te sente, sente quem te ama, quem te respeita, quem vê em ti muito mais que uma pessoa, quem vê na verdade aquilo que és. Hoje resta tudo o que sobra, aquilo que invade o coração para lá permanecer, recordações agarradas ao sentir, fotografias ancoradas ao sonhar, cheiros repletos de um brilho nosso, de um recordar saudoso trazido pela distância a que os nossos corpos se encontram. Correr, saltar e largar tudo, escrever do zero, construir uma nova história, todas estas ideias invadem o meu pensar, o meu querer, aquele sentir que n

Cruzamento de ideias....

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Poderia apenas ser mais uma promessa, poderia ser apenas mais um olhar, poderia ser mais uma verdade, uma mentira quem, sabe? Poderia ser chamado de paixão, mas paixão, paixão não sei se será, poderia ser chamado de vida, mas a vida, ela continua mesmo sem ti. Poderia ser chamado desejo, mas esse passa e tu permaneces, poderia apenas ser um passar mas decidiu ser ficar, poderia ser um esquecer, mas torna-se lembrar, poderia ser uma simples coincidência mas essas, essas não existem, existe destino e esse colocou-nos no mesmo patamar, no mesmo cruzamento entre ter e não ter, viver ou deixar tudo escorrer por entre os dedos, por entre um lutar fracassado. Fracassar é perder e perder, perder não faz parte de nós, agora agarras? Eu, certamente agarrarei contigo, certamente deixarei tudo e voltarei a escrever do zero. Poderia ser uma simples carta, mas poderia também ser a minha maior declaração de amor, poderia ser tudo isto, ou então poderia ser apenas nada, quem sabe? Quem pode responder?

O meu eu em ti...

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Sinto-te em mim como simples fragmento de um puzzle ainda em construção, sinto a tua presença, a tua ausência. Imagem espelhada no meu pensar, coração pujante, amor descompassado de um querer esquecer, de um fazer lembrar. Nunca me perdi de mim mas vejo-me a ser arrastado por este caminho que, apesar de tudo, me faz feliz, feliz como há muito tempo não o era. Sabe bem acordar de manhã e sentir o sol no rosto, sabias? Sabe bem saber que te irei encontrar, que te irei ver mais um momento, mais uns minutos que acabam por fazer toda a diferença no peito de quem sente, de quem não consegue ser indiferente a um sentir. Chegaste e invadiste o meu mundo, as minhas palavras, as minhas acções e aqui permaneces vida em mim, sorrir no meu rosto. Hoje é um dia desses, um dia em que vejo o quão é importante viver, pensar desta forma, agir segundo o que quero, o que sonho, o que vou construindo com as minhas próprias mãos, escrevendo com a minha mais alegre alma. Sorriso no rosto, melodia no peito, v

Reviver um sentimento...

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(Hoje deixo-vos uma reflexão um pouco mas extensa mas vale a pena a ler, sentir e reviver um pouco de algo nosso em cada palavra, em cada instante.) Sentia a pulsação no limite, cansado parou, parou junto ao banco em que as recordações invadiam aquele peito, aquele seu recordar constante que o prendia num passado, num passado vivido, lutado e esquecido por quem um dia segurou o seu mundo. Seguia passo-a-passo, seguia olhando para a frente e tudo parecia tão nublado, tão apagado dentro daqueles dias quentes, daquelas tardes em que o sol lhe banhava o rosto sem lhe tocar. Sentia as melodias, simples e puras melodias de um querer, de um querer diferente de todo aquele que se torna explicável, apenas sentia e esse sentimento o mantinha vivo. Lugar de recordações, lugar em que tudo fazia sentido, em que o coração repousava, em que a alma pedia um pouco mais de tempo, um pouco mais de compreensão. Queria apenas ser ele, na imensidão das pessoas queria ser diferente, ele, ele em tudo o que f

Reflexos de um amor...

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Diversas são as formas de amar, simples melodia que ecoa no coração de quem o consegue sentir. Viver no outro, viver no peito de quem um dia ancorou o seu coração ao nosso porto de abrigo, ao refúgio dos nossos sentimentos, ao querer dos nossos sonhos. A vida permanece na recordação que damos as coisas, nas lembranças de pessoas, nos gestos mais cúmplices que nos fazem viver, sentir, sorrir. Amar é viver um no outro, é partilhar vida, é deixar de ser espectro e passar a ser luz, luz no olhar de quem faz parte de nós, de quem complementa e dá sentido ao nosso caminhar. Diferentes são os rumos tomados, os caminhos traçados mas o que seriamos nós sem amor? Certamente seriamos simples almas perdidas numa história que nem escrevíamos, num viver inconstante que sufocava o que sentíamos, que arrastava-nos por becos e ruelas que nem sol tinham. Vivemos a recordação e isso dá-nos história, vivemos amores, largamos desamores, saramos o coração e voltamos a ser guerreiros, lutadores das nossas ca

Neblina melódica...

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Dedilhava as teclas do piano, simples melodias de um amor ali vivido, sentido por quem ancorou o seu coração a um porto de abrigo, refúgio de um sentir diferente, verdadeiro na imensidão de um sonhar, na força de um querer. Caminhos simples, pequenos fragmentos de horas partilhadas, de momentos alcançados, de projectos realizados. Assim seguia, seguia nas mãos de quem o agarrava, no olhar perdia-se e, nela, nela encontrava-se em dias de sol, nas noites quentes de um amor fogaz, de um prazer sentido. Sonhos, eram sonhos que ali se realizavam, que naquele lugar ganhavam vida, em palavras proferidas e gestos cúmplices de um silêncio que tudo dizia, de uma ausência de palavras que tudo denunciava. Lutadores, lutadores de um amor, de um querer despido de mascaras, verdadeiro na sua essência, impulsivo no coração que via acelerar os compassos descompassados impulsionados por um pequeno toque, por um leve arrepio. Amores assim constroem-se passo-a-passo, com tempo, com tudo de ambos, com um

L'amore vissuto

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Segura-me os passos, agarra-me com força e seguiremos em frente, construiremos vida em nós, viveremos mais um capítulo, mais um fragmento desta nossa história. São os pequenos passos que nos alimentam, simples terra firme em que assentamos os pés, terra nossa, mundo construído segundo o nosso sonhar. Pintaremos o universo de todas as cores, com brilhos que não ofusquem o olhar, com verdades que não se tornem mentiras constantes. Deixaremos de ser espectros, seremos claridade, uma claridade que em nós é luz, que ganha vida dentro do peito de quem sente. Cantaremos fados, declamaremos poesia, mas é nos silêncios, nos silêncios que nos encontramos, que nos despimos e entregamos, naquele quarto, naquele pequeno refúgio dos nossos sentidos. Ganharemos batalhas, venceremos lutas, iremos ao encontro de nós, iremos ao encontro de um caminho que traçamos a cada dia, a cada hora em que de nós sai as melodias que nos enchem o imaginário, que preenchem cada ausência que possa existir. Sararemos co

Tu tens o teu próprio dom...

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Ninguém te fará parar, ninguém tem o dom de desenhar a tua história sem seres tu próprio, sem ser a tua força que te move nos dias, que te dá a capacidade de sonhares. Somos apenas nós, nós que acrescentamos cada capítulo ao nosso viver, somos nós que agarramos, que largamos, que perdemos ou ganhamos. Vivemos de pequenos instantes, uns perdem-se na futilidade do material, outros vivem um presente banal, vivido, sentido e acima de tudo lutado com as forças de um querer, de um sentir. O amor invade o peito de quem o quer receber, pode doer, pode até mesmo fracassar mas, sem ele, sem amor, não se vive, apenas se sobrevive num mundo que nem é nosso, numa história que nem pertence ao nosso caminhar. Entreguem-se ao verdadeiro e repudiem o falso, aquilo que encanta mas não prende, aquilo que chama mas não cuida. Não representem papeis que não sãos os vossos, não escrevam guiões, adaptem-se ao vosso viver, respeitem aquilo que são, aquilo que querem. Não se esqueçam de vocês, ouçam primeiro