Aquela carta...
Ao
som de “the imortal lend”:
Sublimemente
o coração chamava o teu nome, entre passos descompassados e sinfonias
gritantes, tudo reflectia algo que crescera dentro de mim, algo que não era mais
do que um ser crente, que sonhava independente do olhar em que te via. Num
instante, por simples momentos apenas, reflexos e imagens distorcidas mostravam
um caminho há muito almejado. Era a mudança a entrar numa vida meio vivida, uma
mudança que se entregara ao sonho que outrora era presença assídua nas noites
deste homem que sou. Sonhos reais em que me perco para me encontrar nas marés
do teu sentir, naquele olhar terno que espelha uma forma de ser diferente das
outras, distante de todas as réplicas em que tu não te encontras. Secretamente
emanam sinais de mim, pequenas confissões ditadas à média luz de um luar de
primavera. É a primavera em flor, aquela mesma flor que te coloco no cabelo num
projecto eterno em que a história não é efémera como tantas outras que
desconhecem o que é lutar. Verdade expressa em palavras vividas, em sinais que
o corpo exprime o que a voz cala, em que o silêncio fala na percepção de um
todo que não é, apenas, a soma das partes. Hoje o mar banha os meus pés, numa
manhã quente, tudo é largado na fina areia de um refúgio em que o coração fala
bem mais do que a razão que impede de viver. Hoje, hoje a liberdade fomenta-se
em mim, cresce nesta maré que arrasta-me na doce recordação do teu rosto, no
momento em que o teu corpo se encontrará no meu para além dos sonhos sonhados a
dois...
Não há
história que não seja o reflexo de uma escolha vivida por quem percorre o caminho
do seu sentimento, lutando pelo que quer, enfrentando o mundo para ser livre no
seu amar...
Enquanto
uma pessoa se preocupar demais, se prender demais, duvidar demais, acaba por
ver o tempo passar e a perder demais aquilo que é o mais que lhe faz,
verdadeiramente, feliz...
Coloquei a música e fui lendo o teu magnífico texto,foram minutos bem passados. Obrigada por proporcionares destes momentos todos os dias...
ResponderEliminarUm beijinho* :)
o fim do teu texto está deslumbrante. Meu deus André, a tua escrita é atraente!:)
ResponderEliminarOlá André!
ResponderEliminarMas que belo texto! A múica é fantástica, muito adequada ao momento que descreveste. Senti-me em paz aqui. ^^
Adorei a tua reflexão final - uma vez mais, estás coberto de razão...
R: Ainda bem que gostaste! :P
Sem dúvida, eu revi ao longo do post várias situações de pessoas que conheço!
O jantar é na Amadora, a 25 de Maio, às 20 horas! Era muito bom se pudesses ir! :)
Abraço :3
Lindíssimo e acima de tudo parece que encontro algum positivismo por estes lados :P
ResponderEliminartem um bom dia!
bj
muito bom padrinho! abraço
ResponderEliminaracima de tudo um olhar pelas emoções. Lovely
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