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A mostrar mensagens de janeiro, 2015

"Talvez seja o tempo"

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Talvez seja o tempo, apenas o tempo... meu amor, Capaz de romper a saudade num abraço apertado, Numa rua em que grito o teu nome - em que sou teu: em silêncio. Talvez sejam as horas... aquelas que conhecem todo o meu sonho, Tudo aquilo que eu mais peço... Sempre que me deito nesta cama fria - à tua espera. Talvez sejam sempre os outros, apenas os outros... meu amor, Que não vêem o que nos compõe, O amor que nos transpõem - apenas somos nós... E só nós que sabemos viver esta forma de amar. Talvez seja o tempo, ou então a saudade que escrevo, Nas palavras que jamais conseguirão mostrar o que sinto, Toda a paixão que me corre nas veias, Que me faz pertencer-te Na liberdade de amar-te... com todo o meu coração...

"Doí-me o corpo"

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Doí-me o corpo... as minhas veias rasgam-se em sonhos, Em saudades que habitam o meu peito -fazendo do meu coração a sua casa. Grito por ti - talvez a noite caia fria e precise do teu corpo no meu, Da tua pele sobre a minha ( em gestos de um amor... tão verdadeiro ). Doem-me os olhos... as lágrimas consomem-me no silêncio  Deste quarto que escurece à medida em que procuro por ti... Sem encontrar. Doí-me a alma... a minha força doí-me. Doí-me não te ver, Não tocar no meu próprio sonho - na minha utopia mais real. Doí-me ser incompleto, nesta cama, neste deserto... Doí-me o coração - mesmo sabendo que cuidas tão bem dele. Doí-me o corpo... meio vivo, meio morto, Na ausência daquilo que mais preciso - do teu amor somente... do teu amor. Doem-me as esperas, os desesperos e os pedidos, Os clamores e os gritos - doí-me que o tempo não passe, Que nunca se rompa o impasse e que durmas a meu lado... Eternamente. Doí-me... o meu físico dormente, a minha e

"Haja o que houver"

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Haja o que houver ficarei em ti, nesse teu corpo em que resfolgo, Num coração onde existo – onde entrego o meu peito sem qualquer receio. Haja o que houver… eu serei teu, por mais anos que pervaguem, Por mais tempestades que conheça (sou apenas teu – teu… incessantemente). Haja o que houver aguardo por ti, por mais que os segundos cortem e… Que a saudade bata no meu âmago – bradando que sente a ausência do teu ser. Serei teu… por mais que tudo passe, por mais que o mundo desabe, Sei que o meu lugar é a teu lado, em cada sonho ansiado, em cada projeto, Em cada sentimento – que nutro por ti (como forma de viver). Haja o que houver, haja o que existir… saberei que é contigo que sou completo, Que é no teu olhar que eu me perco e… Que és tu e somente tu o meu porto-de-abrigo. Haja o que houver… a meu lado não haverá perigo, o temor cairá nos nossos braços, Nós seremos cordas e baraços - que nos unificam num só coração. Haja o que houver… seremos paixão, a

"Morte"

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Sentia a minha pele ferida, Gasta pelo tempo em que me esquecia, De quem era. Do que tinha. Do que via. O meu coração eram escaras, Rasgos golpeados sem misericórdia. Eram medos e temores, Erros e pavores - eram... o escuro. O meu sonho rastejava. Mendigava! Um pouco de claridade para poder viver, No meu peito adormecido, No meu sono esquecido. Eu era apenas... o silêncio. O tempo esquecia-se do meu corpo, Da minha alma ferida. Esquecida. Perdia. Era tudo o que não era viver... A dor. O incerto. O deserto. Tudo era o que não era -  e eu... Eu não era mais que nada. O amor era terra árida e... de ninguém. Hoje não! - Hoje não sou a sombra que um dia fui, Sou o âmago renascido das cinzas, Uma fénix que se abeira do sonho, Que faz do amor a sua liberdade (o hino da claridade do teu olhar). E... amo-te, Amo-te meu amor eterno, Meu querer imortal - meu sonho e meu desejo, Meu amor.. meu doce beijo. Amo-te... Em cada peda

"Eternamente... Amo-te"

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Se amar-te faz de mim eterno, Então a morte não chegará ao que sou, Não romperá com o meu corpo, Não dissipará o meu coração, Não matará... o meu desejo. Se amar-te é ser eterno, Eterniza-me em sonhos, Faz de mim o que sempre fui, Teu - mesmo sendo livre (livre no amor que sinto: por ti). Se amar-te é quebrar o medo, Então eu dou-me sem receio, Sem temer o passado. Sem esquecer quem sou. Sem esquecer-me... de lutar. Se amar-te é ser imortal, Que tudo possa ser igual, Porque só em ti eu vejo a diferença, Só em ti eu vejo o futuro (de tudo o que um dia... comecei a viver). Se amar-te faz de mim eterno, Serei eu um ser intemporal, Serás tu quem me acompanha, Quem me segura - de quem eu cuido. Se amar-te é tudo isso... Nada mais há para ter, Nada mais há para procurar porque... Contigo sou nós - contigo sou, verdadeiramente, eu.

"Liberdade"

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Não quero ser o que não sou, Ou então ser o que nunca fui - quem não conheço. Talvez não queira eu, apenas, ser ou então, Quero ser o que sempre sonhei, O que contei em segredos - a um segredo de mim mesmo. Não quero ser o esquecimento, Porque esse é o silêncio que não se consegue sentir, A fraca força do desistir ou somente... A paixão adormecida que não conheço: existir. Não quero ser o vazio, Aquele rio deserto, em que a vida não sente, Em que tudo é dormente  (ardente como o fogo que arde: em cinzas). Não quero... Ou então não sou eu o que sou, Ou não sou o que fui, Porque agora sinto, porque agora... amo. Não quero ser a saudade, Quero apenas senti-la, deseja-la, Sempre que partes para voltares, Aos meus braços que são teus... Que não são de mais ninguém. E... não quero... Não quero falar em fim porque nem eu acredito, Que tudo o que sinto se esgote neste tão efémero viver, Em todos os beijos em que perco o ar, Para mais

"Fogo"

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Arde-me! Queima a meu lado, Na paixão ardente dos nossos copos, No sentimento intenso que me corre nas veias, Na tempestade de desejo que me assola a alma. Pede-me lume! Ateia-me e incendeia-me, Na luz dos teus olhos a que me rendo, Nos beijos em que me beijas, Em que fazes de mim o teu homem. Arde-me! Queima o meu passado, Rasga-me os medos e rompe-me o temor, Dá-me amor e revela-me as tuas armas de sedução. Tira-me o chão. Revolta-me e aquece-me. Faz de mim tudo o que quiseres... Sou teu enquanto o tempo não se esgota, Enquanto somos eternos. Vivos. Amantes. Seres errantes que amam, Ao acertar no sentimento que nos faz querer. Arde-me! E viveremos o que temos de viver, Os tempos em que procuramos um ou outro, Em que sou teu, em que sou louvo. Amor... Pede-me lume. Ateia-me e incendeia-me e depois... Arde comigo.

"Ama-me"

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Ama-me... não tenhas medo e ama-me sem qualquer protecção. Sem qualquer receio de falhar - mesmo que o passado te tenha feito temer. Ama-me... ama-me por aquilo que eu sou, pelo homem em que me tornei, Quando fiz do amor o meu lar - quando ensinaste-me a amar - a amar-te. Ama-me... e de tão pouco me importa o mundo que fica para além de nós, De tão pouco me importa a chuva que caí lá fora, o frio de uma noite de Inverno... Em que somos o calor dos nossos corpos, a paixão dos nossos corações. Ama-me... que eu só te sei amar, no sonho que só sei sonhar contigo, Nos projectos de vida, nos ideais de construir - a teu lado - uma casa com vista para o mar. Ama-me... e fica no meu abraço, enfrentaremos tudo com aquilo que somos, Com os segredos que confessamos - no silêncio penetrante de um momento só nosso. Ama-me... nas manhãs em que acordamos juntos, nos nossos segredos mais profundos, Nas nossas aventuras mais insanes - nas nossas gargalhadas sem razão. Ama-

"Ser teu é ser infinito"

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Ser teu é ser mais sonhador, É ser um amante de tudo, Um pedaço de tanto – é ser mar, Que me faz amar-te… em vida. Ser teu é ser mais forte, Mais forte que as tormentas, Que as tempestades e os medos, É ser vida vivida – no desprometer do mundo. Ser teu é ser completo… Na certeza de que sou um homem melhor, Em cada pedaço de amor… Que partilhamos: em silêncios. Ser teu é ser vontade, Aquela que me escorre nas veias, Que me estremece o corpo (marcando na pele a tua presença, Tatuando a tua memória: em mim). Ser teu é não conhecer o fim, De um principio que nos faz querer, Cuidar do que temos, do que somos, Sempre que nos amamos – sem barreiras. Ser teu é ser mais que tudo, Desconhecer o vazio do amor, Daquele que não dá, daquele que vive… Num só ser que ama – sem ser amado por alguém. Ser teu é ser infinito, É ser imortal no verbo amar, É ser eterno – é sermos eternos, Em tudo o que sentimos, Em tudo o que damos e… Que c

"Não venhas tarde..."

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Não venhas tarde... o meu corpo arrefece, Nesta cama em que me deito,  Nos sonhos em que te sonho (ao amar-te de forma ardente, ao amar-te... simplesmente). Não venhas tarde... a minha alma grita pela tua, Na nudez do meu corpo gelado, Entregue à saudade que tenho do teu cheiro, Do teu sabor, do teu abraço. Não venhas tarde... entra e deita-te a meu lado, Tenho o meu peito acelerado, Naquele sentimento ousado -  que me ouso sempre que te amo. Não venhas tarde... quebra o segundo, Os minutos em que peço por ti... Nos gritos mudos da minha insanidade (daquela verdade - que vivo contigo). Não venhas tarde... por mais que o momento demore, Por mais que te arrastes e que eu me arraste, Nestas tempestades e chuvas de Inverno. Não venhas tarde... envolve-te neste meu sentimento, Terno.... Não venhas tarde... e não olhes para trás. Faz de mim o teu presente - Ardente. Veemente. Não venhas tarde... porque tarde é sempre tarde demais, E temos tanto por viver, E temos

"Amar-me ao Amar-te"

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Amo-te em tudo o que sinto... ao sentir-te em mim, Nas palavras que te escrevo – nos sonhos que contigo partilho (nas noites em que somos um: um só coração). Amo-te como quem ama o mundo, Querendo condensar tudo no nosso abraço, Em qualquer espaço, em qualquer lugar – somente... no nosso peito. Amo-te em cada sentimento refeito, em cada olhar dividido, Repartido. Agarrado. Amado. Amo-te no melhor de mim e… pior é não ser teu, Tal como sou meu – como sou, livremente, nosso. Amo-te com tudo o que tenho e tudo o que não prometo, Amando-te por completo - desde o dia em que me deste a metade... Que faltava ao meu ser. Amo-te com todo o meu querer e... Tão bom é amar quem amo, respirar quem respiro, Sentir quem sinto - ao sentir-te em mim. Amo-te sem fim, sendo o principio que não se esgota, Tornando-me no homem que me ensinaste a ser, Sempre que sou apenas meu - amando-me ao amar-te. E é por isso que te amo... Por tudo aquilo que não era e pa

"Escárnio coração"

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Escárnio coração que sente, neste meu veemente sentimento, Que corre vorazmente no meu físico – em tudo aquilo que sou. Âmago sentido, recapeado de marcas que me outorgam à alma, Toda a ânsia da saudade que sinto de ti – nos meus braços, envolventes. O meu coração desnudo – vulnerável ao que sinto em mim, Indaga pela tua presença no olhar que se rende ao teu… Em gritos silenciosos… de um errante que te ama. Amo-te com tudo o que sou, com tudo o que dou… ao amar-te, Em cada fragmento em que sou metade – sempre que não te tenho. Surge e ama-me! Quer-me! Desnuda-me! O meu corpo refulge cintilantes desejos, confessos amores, De uma dileção que me revive – que me tira das cinzas (pervagadas). O meu escárnio espírito é teu – apenas teu! Atira-me em labaredas ardentes, em áscuas que me aquentem, Que me revoltem e me restituam… De volta ao teu corpo. De retorno… a nós.

"Tempo"

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Foi o tempo, e só o tempo... o tempo em que te vi, Em que me entreguei naquilo que somos, No amor que sentimos - que vive no meu peito. Foi o tempo, amor... o tempo que me arrastou, Que me levou - ao que nunca fui - ao que hoje sou (nos meus braços que envolvem: o teu corpo). Amor... é apenas o tempo, E só o tempo que fará de nós imortais, Em tudo o que sonhamos, em tudo o que damos, Os dois. Apenas nós dois. Foi o tempo, e só o tempo... a  metáfora  que nos uniu, Que rompeu o medo, que nos cruzou em segredo, Foi o tempo... que nos amou. Foi o tempo, aquela conjugação de segundos, Em que perdemos o ar, em que nos fundimos em amar, Quem nos fez acreditar... no amor. Foi o tempo, e somente o tempo... Aquele ser que nos ofereceu o firmamento... De um sentimento que fez de nós eternos, De um sonhar que nos tornou... um só coração.

"Clímax"

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Agarro-te, matando o desejo que sinto por ti, Envolvendo-te nos meus braços, em espasmos de prazer. Mordo-te a pele enquanto te despedaço a saudade, Numa cama retorcida pela tempestade – dos nossos corpos, em combustão. Percorro o teu ser em ofegantes gestos, Enquanto te contorces no meus braços, Em clamores. Em olhares. Perdemo-nos nas horas em quem somos chama , Aquela que queima. Que flagra. Que refarta a vontade. Rogámos ambos mais… Somos loucos. Somos poucos. Somos apenas um! Beijo-te vorazmente como se o tempo terminasse, Como se o mundo desabasse – naquele mesmo segundo (em que nos arrojamos um ou outro, selvagens). Vivemos tudo a fundo e… Queremos mais! Pedimos mais! Imploramos mais! O momento corre e nós escorremos, Em tudo o que damos, em tudo o que vivemos… Matando-nos em desejos. Amando-nos, imortalmente.

"Nudez"

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Dispo-me. Sou apenas um corpo desnudo, Entregue ao amor que sinto no peito, Desfeito. Refeito. Renascido. Sou a poesia que escrevo em cama fria, Na noite que caí em mim, Nos sonhos que vejo irem... sem que me agarrem... Aqui! Dispo-me. A pele rasgasse em utopias, Em escárnios de saudade. Em dor! Em insanidade! O meu âmago grita no silêncio da minha voz, Calada. Usada. Negada. Infame! Dispo-me... Deito-me no meu próprio sentimento, Aquele tão ardente - como a chama que me arde ao olhar. Dispo-me, entregando-me ao que sou, Ao que tenho - AO QUE SINTO! E... Não minto... quando aviso partir, Naquele caminho que me vê seguir, Rumo a um outro destino. E amo! E sinto! E grito - GRITO! Porque o sentimento nunca em mim ficará calado, Abafado. Esquecido. Dispo-me. E largo a pele que tenho em mim, As marcas de um passado esquecido - deslembrado. Hoje sou livre. Hoje sou tudo. Hoje sou AMAR-TE.

"Tudo o que te digo"

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Amar-te-ei sempre! Sempre que o silêncio vier e eu ficar em ti. Amar-te-ei... nas horas vivas em que vivo a saudade, Em que procuro por nós, na minha verdade. Amar-te-ei em coração alado. Amar-te-ei, nas ruas em que indago o teu ser, No escuro da noite e na luz que me faz querer-te, Nos meus braços... meu amor. Amar-te-ei nesta vida, E em tantas outras que me esqueço de contar (contando tudo o que somos desde que... me amaste). Amar-te-ei com todo o meu coração, Sem que nada, nem mesmo tu sejam em vão. Amar-te-ei no sentir de mim mesmo. Amar-te-ei como nunca amei ninguém. Serás amor daquele que nunca irei esquecer? Alguém que em mim entrou e imortaliza-se a meu lado? Irei sempre pertencer-te, Mesmo que nunca tenha todo o tempo para  confessar tal amor. Amar-te-ei para bem de mim mesmo, Amar-te-ei mesmo que te minta, Que te esconda, que te negue, Amar-te-ei... apenas irei sempre te amar. Amar-te-ei naquilo que de melhor sou, Neste homem

"Rua"

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Não quero ser a rua! Aquela que sente sem sentir, Que não fica na memória da história, Da história de alguém - para a contar. Não quero ser rua! Rua pisada que não é falada, Escutada pelo coração de quem ama (amando o que não tem em si). Não quero ser rua... em que as vidas não se cruzem, Em que os sonhos sejam esquecidos - perdidos em silêncio, Largados a um vento sem rumo. Não quero! Não quero nem espero ser - a rua! A rua, Que não é minha nem tua, Que não é de ninguém... Não quero e não me deixem ser essa rua! Em que não se vivem as calçadas, Em que pedras choram de saudade, Onde a chuva bate - onde o tempo... arde. Não quero! Não quero ser essa rua. Essa sem ser voltada para o mar, Em que não se sabe o que é amar - sonhar. Por isso... não quero ser a rua de ninguém, Pisada. Usada. Gasta! Quero apenas ser... A rua de quem amo.