"Escárnio coração"

Escárnio coração que sente, neste meu veemente sentimento,
Que corre vorazmente no meu físico – em tudo aquilo que sou.
Âmago sentido, recapeado de marcas que me outorgam à alma,
Toda a ânsia da saudade que sinto de ti – nos meus braços, envolventes.
O meu coração desnudo – vulnerável ao que sinto em mim,
Indaga pela tua presença no olhar que se rende ao teu…
Em gritos silenciosos… de um errante que te ama.

Amo-te com tudo o que sou, com tudo o que dou… ao amar-te,
Em cada fragmento em que sou metade – sempre que não te tenho.
Surge e ama-me!
Quer-me! Desnuda-me!
O meu corpo refulge cintilantes desejos, confessos amores,
De uma dileção que me revive – que me tira das cinzas (pervagadas).

O meu escárnio espírito é teu – apenas teu!
Atira-me em labaredas ardentes, em áscuas que me aquentem,
Que me revoltem e me restituam…
De volta ao teu corpo.
De retorno… a nós.


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