"Rasga-me!"

Rasga-me esta saudade que sinto,
As palavras que permanecem agarradas à minha garganta,
As vozes que nada me dizem e...
Estas mãos cheias de vazio.
Rasga-me o temor que tenho de ser rio,
De me libertar deste mar de sonhos perdidos.
Faz de mim liberdade...
E afoga-me em actos de paixão.
Rasga-me o coração. Sem dó. Sem piedade!
Mostra-me a verdade de sentir muito mais do que sinto,
De ser o que nunca fui - para voltar a ser eu mesmo.
Apenas rasga-me...
Mas rasga-me, agora!
Sem demora, para que eu possa, finalmente, viver,
Em tudo aquilo que eu quero,
Em tudo o que em mim encerro.
Como forma de amor perfeito.



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