"Podemos não ser perfeitos mas..."

Podemos não ser perfeitos mas... amamo-nos como ninguém. 
Amamos o que somos, o que temos bem nas nossas mãos e dividimos os dois - em actos de loucura. 
Somos o prazer carnal, uma cama que se vê repleta de desejo.
Dos nossos corpos, do meu e do teu. Fundidos em tensão, em tesão intempestiva. 
Somos os que pedimos mais, mais tempo, mais momentos, mais horas,
em que o corpo mostra o sentimento, em que o coração aumenta a sua velocidade, em que a nossa pele se mistura ao odor dos nossos espasmos. 
Podemos não ser perfeitos mas… do que isso interessa? 
Se nos completamos na perfeição, se somos tão iguais nos sonhos que temos, 
nas promessas que não fazemos e nas juras de não jurar o desconhecido. 
A teu lado, eu sinto-me vivo! Sim, a teu lado conheço esta liberdade que me corre nas veias, 
a vontade de te querer a cada segundo, a cada suspiro em que inspiro a tua presença,
o cheiro que é tão teu – em que sinto o sabor dos nossos beijos insanos. 
És quem eu amo! E o resto de tão pouco me importa, o resto nada conta porque não sabe contar aquilo que nós sabemos. 
És quem me leva ao delírio, quem me tira a noção, quem incendeia o meu coração. 
E a quem eu me rendo. Sem resistência. Sem mentiras. Sem medos. 
És quem conhece todos os meus segredos e… eu conheço os teus, 
aqueles que me contas sempre que me olhas nos olhos e dizes que sou o amor da tua vida. Por ti, eu tudo perdia, só para conseguir mais um pouco de tempo contigo. 
Por ti, eu enfrento o perigo, esperando que adormeças com o teu rosto no meu peito. Connosco, nem tudo é perfeito, mas é isso que nos faz ser humanos.
É isso que nos faz amar ao expoente da loucura, perder-nos em actos de ternura. 
É isso que eu chamo liberdade. E que tu chamas de sentimento.


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