Posso contar-te um segredo?

Posso contar-te um segredo?
Prometes não ter medo de falhar a meu lado?
Talvez já me tenha confessado tantas vezes a ti, tantas que nem me lembro,
Mas hoje, agora mesmo, que me sento nesta cadeira e vejo o sol cair sobre o nosso mar,
Apetece-me dizer que te amo... muito para além de todas estas palavras que te escrevo.
Dás sentido a tudo isto, dás sentido a este meu corpo que já foi morto e que tu...
Que tu fizeste viver: de novo.
Começo a acreditar que devas ter algum poder especial, algo em que ti que não contas,
Mas que me faz viver. Que me faz sentir. Que me faz descobrir o prazer,
Sempre que me tocas. Sempre que me provocas e que eu me dou...
Completamente a ti.
Talvez já te fartes de eu ser um lamechas, de ser um tipo que se declara a toda a hora,
Que não encontra momentos certos para dizer o que sente, que não faz grandes testamentos mas também...
Que não conseguir passar um dia sem dizer que é teu. Só teu!!!
Posso, então, contar-te um segredo?
Prometo ser directo e não andar aqui com rodeios,
Com aqueles que tu tantas vezes tentas acabar ao dizer:
"Amor, importas-te de dizeres o que queres?"
Desculpa ser assim. Tu deixas-me desta forma, desconcertas-me e ao mesmo tempo consertas o meu coração - que antes parecia um autêntico pedaço de cacos que se viam espalhados pelo corpo.
Então, aqui vai...
Amo-te desde o primeiro momento, amo-te e pronto.
Sem qualquer rodeio. Sem qualquer devaneio. Sem qualquer medo.
Lembras-te quando dizia nada sentir? Eu sentia!
Lembras-te quando eu dizia nada queres! Queria! E muito!
Lembras-te quando te pedia para ires? O que mais queria era que ficasses.
E tu ficaste. E eu fiquei. E ficamos os dois.
Amo-te.



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