"Como tu nunca amaste..."

Não venhas tarde... 
Não deixes de me amar como eu mereço, de me dares muito mais do que simples desculpas, do que promessas vazias... que nunca se vêem cumpridas. 
Não me deixes em todas as partidas, em todos os becos sem saída. Naqueles em que te espero - acreditando que poderemos um dia ser bem mais do que aquilo que somos.
Rasga-me esta dor! Esta angustia que sinto, sempre que sorrio para o espelho (enganando-me que sou feliz: a teu lado). 
Quem ama, luta! Enfrenta todas as barreiras, destrói todas as fronteiras... para poder cair nos braços de quem desperta todo o sentimento.
Mas... eu não!
Eu vivo nesta falsa solidão que me mata aos poucos, que me destrói por dentro.
Amar não é isto... 
Não é cair no vazio e padecer num rio, de lágrimas que teimam em escorrer pelo meu rosto, em me fazer ver que o destino segue outro rumo.
Não venhas tarde...
Porque um dia poderei já não estar. Poderei ter partido num outro caminho, caído nos braços de quem me abraça, beijar os lábios de quem me respeita.
Porque... enquanto eu acreditar... sei que não te espero mais. 
Porque o amor não vive de migalhas, porque um verdadeiro sentimento vive em dois corações.
Em dois corpos que lutam, em dois sonhadores que sonham.
E eu... Eu despeço-me de ti... Para me encontrar em alguém que me saiba amar.
Como tu nunca amaste...


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