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A mostrar mensagens de agosto, 2016

"Amanhã, talvez..."

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Não quero ter de ir... partir para longe deste lugar, viver meras fantasias que me alimentam esta alma vazia. Cansada de tanto esperar.  Não quero ter de ficar... de aguardar que o tempo passe por mim, que se lembre que eu também sei sonhar.  Que alguém se lembre e me dê a mão, que simplesmente me faça... acreditar. Não quero ter de sair... fugir de tudo aquilo que sinto, esquecer-me de tudo o que deixo para trás - sempre que parto sem direcção, sempre que me entrego à paixão, sempre que corro na busca de tudo aquilo que quero para mim. Queira que um dia vejam o tanto que vive por aqui, que sintam tudo aquilo que tenho no meu peito, que mesmo imperfeito... é a continuidade daquilo que se chama lutar. Não quero sentir esta saudade... esta falta que me invade na noite, que me leva a questionar tudo aquilo que tenho, a questionar a força que teima em escassear, a vontade de querer mais (e não conseguir). Não quero ter de partir... mas ao mesmo tempo também não quero permanece

"Estranhos..."

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Rasga-me este medo que sinto de sonhar. Esta saudade que se apodera do meu corpo, esta distância que se vê espalhada nas lágrimas que escorrem pelo meu rosto. Ama-me em cada promessa que me fazes, em cada ausência em que a dor é maior do que eu mesmo, em que as feridas não se curam num simples beijo de despedida.  Despe-me a pele... quebra com este silêncio em que me deito, com este deserto de sentimentos, com esta força que se dissipa no negrume - deste meu coração que te espera na noite em que não vens. E eu canso-me! Canso-me de acreditar em utopias, em fantasias que crio na minha imaginação só para te poder  sentir mais perto, só para poder sorrir ao espelho e negar que sou tão só. Nesta casa sou apenas eu. Eu e as memórias... As histórias e os enganos que bebo no travo amargo de um vinho que não me limpa a memória. O coração há muito que não bate neste meu peito, e a melancolia é a minha melhor conselheira.  Deito-me ao engano e... na asneira dos meus medos, esqueço-me de

"Talvez..."

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Talvez amar seja mais forte do que qualquer um de nós, mais intenso do que as nossas palavras,  Os beijos que damos, o prazer em que nos entregamos - nas noites em que somos apenas um. Talvez é ao amar-te que eu me reinvento, que eu enfrento todos os medos do meu passado, Que eu esqueço tudo o que é errado... e vivo a imperfeição de tudo aquilo que sempre fui. É na saudade que sinto que sou tão teu, que te pertenço por completo -  Sem qualquer barreira, sem qualquer fronteira, sem qualquer gesto de ansiedade. Talvez é nesta falta que arde, nesta noite que cai e não te tenho a meu lado... Que vejo que é na noite que a tua ausência se torna mais marcada, que é nesta tua ausência inacabada que mergulho na profundeza de cada palavra calada. De cada lágrima que escorre pelo meu rosto. Talvez não seja um desgosto... mas sim a confirmação de que este lugar sem ti é tão vazio, De que me embaraço num profundo rio - esquecendo-me do que é nadar. Só te sei amar... Amar muit

"Não desistas de mim…"

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Não desistas de mim… de tudo aquilo que sentimos, de tudo aquilo que algum dia fomos. Das promessas que trocamos e dos sorrisos que damos – quando acreditamos que o amor poderia ser mais forte que tudo. Não desistas da nossa história, das memórias que ficaram cravadas no nosso peito, dos olhares que nada falam, das mãos que nos seguravam a um mesmo destino. Por mais falhas que possamos ter… não podemos desistir assim de tudo, largar o nosso mundo e lançar-nos ao vazio de tudo aquilo que não sabemos sentir. Doí ter de partir… sabendo que o nosso lugar é aqui mesmo, em que os sonhos encontram caminho, em que as noites caiam em gestos de paixão. Não desistas já de mim… sem sequer tentares entender tudo aquilo que sou, sem perceberes o que sinto, aquilo que não minto. Sem sequer lutares… por mim. Fica no meu abraço, por mais erros que tenha cometido, por mais vezes que tenha fugido, deste sentimento que só me sabe agarrar, deste medo que me assola sempre que vejo que te posso perder. Não

"Desculpem-me..."

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Doem-me sempre tanto estas despedidas... estas partidas que me envolvem de um solidão que tão bem conheço. Doem-me os braços, doí-me o peito ao segurar um choro que não quero dar a conhecer. Doem-me estas esperas... esperar que o destino se lembre de mim, que o caminho seja traçado por um outro lugar - que me faça sentir que tudo isto vale a pena. Doí-me o coração, talvez calado pela razão ou cansado de acreditar em sonhos - que hoje parecem tão vazios. Doem-me as promessas... as fantasias que tudo vai mudar, que tudo vai ser como não foi ontem. Que todos vão, finalmente, conhecer quem eu realmente sou. Doí-me ter de ir, ter de dividir o coração em duas partes, deixar tanto para trás, olhar em frente e limpar aquelas lágrimas que não consigo conter. Sinto que não é este o meu lugar... ou então que não pertenço a lugar algum. E é isso... Ser sentimental é ser incompreendido, é amar com tanta força que até faz doer, é sentir tudo com uma intensidade voraz, capaz de me empurrar

"Doí amar(-te)"

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Custa-me sentir a distância... as pontes que nos separam, as saudades que nos atravessam, os desejos que nos trespassam. Custa-me sentir a noite, a cama fria, o meu coração tão gelado - capaz de me fazer cair na ansiedade de te sentir nos meus braços. Tanto muda... mas os verdadeiros amores vivem para sempre! Vivem no nosso peito e alimentam-se dos nossos pequenos grandes medos. Das nossas pequenas grandes vitórias. Custa-me esperar-te... esperar por ti, enquanto me engano que vais entrar por aquela porta,  Beijar-me os lábios e me dizeres que já não irás novamente ter de partir. Custa-me ter de mentir... esconder por entre sorrisos que está tudo bem, olhar-me ao espelho e sentir-me despido de tudo, sentir-me na nudez deste sentimento (que sempre nos abraçou). Mas eu espero...  Espero como sempre te esperei, espero como sempre acreditei - desde o instante em que me olhaste, em que nos perdemos nos nossos próprios olhares, nas nossas próprias confissões. E eu só quero que

"Dói-me sentir esta saudade..."

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Dói-me sentir esta saudade... esta falta que arde no meu peito, esta ferida que sei que nunca irá sarar. Dói-me amar... amar muito para além do toque, muito para além da presença -  Daquela estrela que se encontra tão longe de mim (e que eu a sinto como parte daquilo que sou). Doem-me os braços, os olhos, o rosto. Dói-me o peito. Tudo parece desfeito e ao mesmo tempo nem sei se o caminho é em frente.  Estou dormente! Naquele silêncio em que me perco nas memórias que não consigo apagar. O amor habitará sempre em mim mas... eu não sei o que é habitar dentro deste vazio - que se esconde num sorriso que tento esboçar. Procuro ainda por ti... mesmo sabendo que não te encontro. Mesmo sabendo que não me abraças novamente.  Sinto-me carente... e ao mesmo tempo... tão só. Dói-me cada dia que passa, cada segundo em que calo, em que te ouço. No meu imaginário. Ou então naquele sonho de acreditar que ainda voltarás a esta casa. Sabes...  Sem ti tudo parece mais vazio, tudo par

"Pensa em mim..."

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Segura-me o medo...  Este que me faz esconder na solidão da saudade que sinto em mim. Liberta-me destes pensamentos, desta espera em que espero por ti, destas noites que parecem não querer ter um fim. Sem ti... tudo parece tão vazio, parece um rio de desejo, os gritos mudos que abafo em sorrisos, as fantasias que me fazem sonhar com o nosso abraço. Pensa em mim...  Muito para além desta distância, destas pontes que nos separam, destes sentimentos que nos agarram (um ou outro - para sempre...). Tudo aqui parece tão pouco... tão pouco como as horas que não passam, como os segundos que me abraçam - que me levam à certeza de quem és e sempre serás... parte de mim. Não sei viver sem ti...  Sentir-te em tudo aquilo que sou, em tudo aquilo que vivemos juntos.  E só te peço que me segures... que me agarres de vez! Conto até três e deixo-me ir no sono. Talvez seja ele quem me conhece, quem me embale nesta falta que sinto, neste meu peito tão destemido - e que hoje parece